Sobre os três grupos de pessoas que se dizem cristãs, o Santo Padre começou por aqueles que querem que todos sejam iguais na Igreja. “A uniformidade. A rigidez. São rígidos! Não têm aquela liberdade que o Espírito Santo dá. E confundem aquilo que Jesus pregou no Evangelho com a doutrina deles de igualdade. E Jesus nunca quis que a sua Igreja fosse rígida. Nunca. E essas pessoas, por esta atitude, não entram na Igreja. Declaram-se cristãos, católicos, mas sua atitude rígida os afasta da Igreja”.
Outro grupo é formado pelos alternativos, que são aqueles que sempre têm uma ideia própria que não condiz com a da Igreja, e sim constitui uma alternativa. Desse modo, a pertença dessas pessoas à Igreja é parcial. “Alugam-na até um certo ponto. Eles não estavam presentes no início da pregação evangélica! Pensemos nos gnósticos que o apóstolo João repreende fortemente: ‘Somos, sim, católicos, mas com essas ideias’. Uma alternativa. Não compartilham aquele sentimento próprio da Igreja”.
O terceiro grupo constitui-se por aqueles que se dizem cristãos, mas não entram no coração da Igreja. São os “aproveitadores”, que querem tirar vantagem da Igreja para interesses próprios, uma situação que existe desde o início dela.
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